Monumentos Civis tombados e turísticos de Goiás Velho

Museu das Bandeiras (Casa de Câmara e Cadeia)

Este é um dos edifícios mais imponentes da cidade, situado na parte alta de uma de suas principais praças. Foi construído em 1761, a partir de um projeto da corte do rei D. José I, durante o governo goiano de João Manoel de Melo. No edifício, hoje Museu das Bandeiras, há uma cópia do projeto, que se encontra atualmente no Arquivo Nacional Português.

No pavimento térreo encontra-se a cadeia, e no pavimento superior estão os salões reservados às atividades legislativas e judiciárias da antiga capital.
No Museu são encontrados instrumentos utilizados no garimpo e peças de porcelana, estas fruto da presença portuguesa na cidade.

Localização: Praça Brasil Caiado (Largo do Chafariz), s/n
Telefone: (62) 371-1087
Visitação: terça a sábado, de 12h30 às 17h e domingo, de 8h às 12h
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QUARTEL DO XX

Mais antigo edifício oficial do estado. Foi fundado em 1747 com características arquitetônicas típicas das edificações militares do período colonial.
A maior parte da história dos movimentos políticos e sociais do Estado de Goiás passam pelo Quartel. Foi dali que saíram os goianos que se juntaram às tropas brasileiras na Guerra do Paraguai. Em 1982, após passar por um processo de restauração, passou a abrigar a sede regional do Tiro de Guerra, e, atualmente, sedia também o arquivo da Prefeitura e a Secretaria Municipal de Cultura.

Localização: Praça Brasil Caiado (Largo do Chafariz), s/n
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Casa da Fundição


A Casa da Fundição iniciou suas atividades em 1752 e deixou de funcionar em 1822 com a decedência da mineração. Reformas feitas em 1922 descaracterizaram completamente a fachada do edifício, dando-lhe elementos da arquitetura eclética, que só foram reparados após um processo de restauro em 1985. Atualmente o prédio é utilizado pela representação do Ministério Público na cidade e continua aberto à visitação. No segundo compartimento funciona hoje um auditório para apresentações teatrais.

Localização: Rua Luiz do Couto (Rua da Fundição), no. 1 A
Visitação: fechada às segundas-feiras
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Palácio Conde dos Arcos


Chegando a Vila Boa de Goiás, o governador Conde dos Arcos não encontra residência disponível e comunica o fato ao rei de Portugal, obtendo, então, autorização para construir o Palácio. Daí em diante o edifício serviu de residência oficial aos governadores de estado até 1937, com a transferência da capital para Goiânia. Ao longo dos séculos, reformas e adaptações alteraram muito sua forma original, especialmente a fachada. Em sua parte anterior há um belo pátio, escalonado em vários níveis com piso de mezalena e uma fonte em um dos lados.

Atualmente o Palácio sedia a administração municipal e abriga o Museu Palácio Conde dos Arcos. Todos os anos, no aniversário da cidade, volta a ser sede provisória do governo estadual.

Localização: Praça Castelo Branco (Largo do Palácio), s/n
Telefone: (62) 371-1200
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Real Fazenda

Esse edifício, construído provavelmente entre 1751 e 1773, foi utilizado pela Secretaria da Fazenda, pelo Departamento de Correios e Telégrafos e pela Ação Social. Na década de 1930 passou por uma reforma e recebeu elementos neoclássicos em sua fachada. Ficou desocupado por muito tempo, sofrendo seriamente com o abandono, até o início de um processo de restauro que visa a criação de um centro de documentação e uma oficina de restauração de papel.

Localização: Praça Castelo Branco (Largo do Palácio), s/n
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Casa de Cora Coralina


Esta casa, conhecida por ter abrigado a mais famosa moradora da cidade, foi provavelmente construída na segunda metade do século XVIII, sendo uma das primeiras construções edificadas na antiga Vila Boa de Goiás. Foi comprada pela família da escritora Cora Coralina no início do século XIX, ainda na infância de seu avô.

A construção apresenta características típicas da arquitetura residencial desenvolvida no Brasil colônia. Composta por duas residências unidas por um único telhado, a construção de madeira tem paredes de pau-a-pique e adobe, criando asim, uma muralha de segurança contra as águas do Rio Vermelho.

A Fundação Cora Coralina montou em uma parte da casa um museu dedicado à memória da escritora. Lá funciona também um miniauditório e a sede regional do Pró-ler.

Conheça a vida e obra da escritora Cora Coralina.
Localização: Rua Dom Cândido (Rua dos Mercadores), no 20
Telefone: (62) 371-1990
Visitação: terça a sábado, de 09h às 17h, e domingo de 9h às 16h.
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Casa do Bispo

Não são conhecidas a data exata da construção nem os primeiros moradores dessa casa. Sabe-se apenas que em 1909 o lugar foi adquirido por Dom Prudêncio, Bispo de Goiás, passando a ser utilizado como oficina do jornal O Lidador e pela secretaria do bispado. Construída em taipe e adobe, o edifício sofreu várias alterações e reformas ao longo do tempo. No final de 1987, após um processo de restauro de dois anos e meio, a casa foi reinaugurada, passando a sediar a 17ª Sub-Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Localização: Praça Zacheu Alves (Largo de São Francisco de Paula), no. 1
Telefone: (62) 371-1968
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Mercado Municipal

O edifício definitivo do Mercado foi construído no início do século XX e se localiza próximo à Igreja São Francisco de Paula. A construção apresenta características do ecletismo, e se assemelha a um grande galpão. Suas salas se voltam tanto para o interior do pátio do mercado quanto para a praça da Rodoviária.
Seguindo antigas tradições, o lugar é ainda hoje ponto de encontro de parte da população, sendo também interessante para os visitantes, pois, além de mostrar a vida cotidiana da cidade, é um ótimo local para experimentar pratos típicos, como os famosos pastelinhos e o empadão goiano.

Localização: Praça Zacheu Alves (Largo de São Francisco de Paula), s/n
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Chafariz da Carioca

O Chafariz do Largo da Carioca foi a primeira fonte pública de abastecimento de água em Vila Boa. Com o fornecimento de água interrompido há algumas décadas, a fonte voltou a funcionar após uma restauração feita na década de 1980. Hoje cercado por um complexo de lazer criado pela Prefeitura Municipal, o chafariz, conhecido também como Poço do Bispo, volta a ser um local procurado por turistas.
Localização: Largo da Carioca
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Chafariz de Calda

Construído em 1778 em alvenaria de pedra e com detalhes em pedra-sabão, o chafariz tinha como finalidade o fornecimento de água da cidade, juntamente com o Chafariz Carioca, já existente do outro lado do rio. As bicas em seu corpo central abasteciam a população, enquanto dois tanques externos eram destinados aos animais.
Localização: Praça Brasil Caiado (Largo do Chafariz), s/n
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Liceu de Goiás

Funcionou até a década de 1930, quando foi transferido para a nova capital, Goiânia. Em 1906, foi considerada uma das duas instituições de ensino mais importantes do país, título até então exclusivo do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro. Ainda hoje funciona como escola pública de segundo grau, e até pouco tempo atrás sediava a Faculdade de Filosofia Cora Coralina, que oferecia cursos de História, Geografia e Letras.
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Lar São José

O Lar São José,  foi fundada em 19 de março de 1922, pelo então Dr. José Neto de Campos Carneiro, o Dr. Neto, homem que dá nome a uma das tradicionais ruas da Cidade de Goiás. Dr. Neto foi médico no hospital São Pedro D’Alcântara e era tido como o apóstolo da caridade e amor ao próximo.

Em uma nova perspectiva, nasce então o que viria a ser um novo sonho realizado, o Lar São José, atualmente possui três frentes de trabalho: A Escola Lar são José; A Mini Escola Agrícola São José (Chácara); e o Centro Comunitário de Apoio à Criança e ao Adolescente - Parceria com a KNH Brasil.
O projeto Lar São José atende cerca de 260 crianças carentes da cidade e tem a finalidade de educa-las dentro dos princípios Profético, Político, Sócio-educativo, Ecumênico e Pedagógico.

Localização: Rua Joaquim Rodrigues - Centro - Goiás - GO

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Fonte consultada: Guia dos Bens Imóveis tombados em Goiás - Vila Boa, de Gustavo Neiva Coelho. Goiânia, Instituto dos Arquitetos do Brasil, 1999